Distribuidora de produtos químicos

Produção da indústria química cai pelo segundo mês seguido

Produção da indústria química cai pelo segundo mês seguido

Produção da indústria química cai pelo segundo mês seguido

30/06/2020

A produção da indústria química caiu 1,92% em maio, após queda de 19,35% em abril. Já as vendas internas cresceram 16,02% em maio, após o pior resultado histórico mensal em 30 anos, registrado em abril, quando a variável teve declínio de 35,68% sobre o mês anterior, aponta o Relatório de Acompanhamento Conjuntural (RAC) da Abiquim. 

No bimestre abril e maio, a produção teve uma queda acumulada de 20,9% e as vendas internas caíram 25,4% em comparação ao desempenho que o setor registrou em março, quando o País ainda estava no início da pandemia. Na comparação de maio de 2020 com igual mês do ano passado, o índice de produção caiu 21,34% e as vendas internas tiveram recuo de 27,54%. Em maio, o índice de utilização da capacidade instalada foi de apenas 61%, o mais baixo resultado da série do setor em 30 anos.

Segundo a diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, o efeito da elevada ociosidade (39%) somado ao delay que existe entre o comportamento de preços das principais matérias-primas do setor em relação ao mercado internacional resultou em custos unitários de produção elevados nos últimos dois meses, piorando ainda mais a já prejudicada competitividade das plantas locais em relação às congêneres no exterior.

No acumulado de janeiro a maio de 2020 sobre igual período do ano passado o índice de produção caiu 7,26% e o de vendas internas recuou 12,75%. “A estimativa no acumulado dos primeiros cinco meses do ano é que essa situação gerou recuo de 10,2% no faturamento líquido em Reais do segmento de produtos químicos de uso industrial”, analisa Fátima. 

Nos últimos 12 meses, de junho de 2019 a maio de 2020, o índice de produção teve recuo de 8,13%, as vendas internas caíram 8,61% e o consumo aparente nacional (CAN), que mede o resultado da soma da produção mais importação excetuando-se as exportações, recuou 3%. Em igual comparação, as importações tiveram alta de 12,7% e, com isso, 46% de tudo o que o País consumiu em produtos químicos teve origem no mercado internacional, gerando divisas e empregos de elevada qualidade lá fora.

A Abiquim tem realizado desde abril uma pesquisa qualitativa com as empresas associadas para monitorar o desempenho operacional das empresas, o acesso a crédito e monitorar a inadimplência dos segmentos clientes. O dado positivo da última pesquisa foi que as empresas declararam uma certa estabilidade na produção e nas vendas, o que pode indicar que o pior período, até o momento, tenha sido entre abril e maio, a conferir. O percentual das empresas que recorreram ao mercado financeiro para ter acesso ao crédito diminuiu de 33% em maio para 26% em junho. Apesar disso, um percentual menor obteve a liberação de recursos, caindo de 73% em maio para 50% em junho. A inadimplência que havia crescido para 85% das empresas amostradas em maio, caiu para 71% das empresas pesquisadas em junho. “Os clientes também têm solicitado ao setor maior prazo para o pagamento de fatura e/ou cancelamento de pedidos, o que impacta também no faturamento das empresas do setor”, finaliza Fátima.

Fonte: Notícias ABIQUIM, em 29/062020


Sobre ADDITIVA

A ADDITIVA é uma empresa distribuidora de produtos químicos que atua em diversos segmentos industriais. Nosso portfólio é composto de produtos fabricados pelas principais empresas químicas do mundo, o que nos permite garantir qualidade e contribuir com o sucesso dos nossos clientes em quase todos os setores e estados do Brasil.  Além do segmento de químicos, nossa unidade de impressão 3D, a ADDITIVA 3D Printing Technologies, oferece um dos mais amplos portfólios de materiais de alta performance na área de manufatura aditiva. Para mais informações acesse: www.additiva.com.br / www.additiva3d.com.br.

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